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22 de julho de 2013

Obesidade infantil está relacionada a tempo que crianças permanacem na frente da TV, aponta pesquisa

Estilo de vida das grandes cidades contribui para meninos e meninos passarem mais tempo com o aparelho
 
Obesidade infantil está relacionada a tempo que crianças permanacem na frente da TV, aponta pesquisa Andréa Graiz/Agencia RBS
Foto: Andréa Graiz / Agencia RBS
 
Pesquisa divulgada recentemente pela Universidade de Coimbra indica que pode haver relação entre a obesidade infantil e o tempo em que as crianças assistem à televisão ou usam o aparelho para brincar com jogos eletrônicos. Feita na década passada, a pesquisa ouviu 17.424 crianças de 3 a 11 anos e seus parentes em todas as regiões de Portugal.
 
O estudo mostra que, apesar de Portugal ter sistema integral de ensino, com as crianças passando a manhã e a tarde na escola, 28% de meninos e 26% de meninas assistem a mais de duas horas de televisão por dia. Nos fins de semana, a proporção sobe significativamente: 75% meninos e 74% meninas. O parâmetro de duas horas é sugerido pela Academia Americana de Pediatria.
 
Em Portugal, três de cada dez crianças (6 a 10 anos) são consideradas acima do peso e 14% são classificadas como obesas. De acordo com a coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia da Saúde, da Universidade de Coimbra, Cristina Padez, o problema do alto consumo da TV está relacionado ao comportamento sedentário.
 
— Não é só a TV, é preciso observar a alimentação, o estilo de vida e a organização dos pais — disse.
 
Dados divulgados pela Associação Portuguesa contra a Obesidade Infantil (Apcoi) assinalam que 57% das crianças que vivem no país não caminham para ir à escola, 90% comem lanches tipo fast food quatro vezes por semana e apenas 2% consomem frutas todos os dias.
 
Segundo Cristina Padez, os indicadores de Portugal são semelhantes aos de outros países do sul da Europa, como a Espanha, a Itália e a Grécia, e guardam semelhança com o que acontece no Brasil.
 
— O mundo é globalizado. Há um conjunto de maneiras de viver semelhantes. Todos esses problemas são consequência do desenvolvimento econômico e social — enfatizou Cristina.
 
A cientista social ressaltou, ainda, que a vida em grandes cidades, com poucos lugares para atividades ao ar livre, ou sob risco de violência, faz com que muito meninos e meninas passem horas vendo TV. Segundo ela, as emissoras de televisão, com o avanço tecnológico e o interesse no consumo infantil, tornaram-se mais apelativas para as crianças, com programas e canais dirigidos ou acopladas ao jogo eletrônico.
 
— A indústria aproveita a situação. O problema é que nosso corpo não está adaptado e precisa ser mais ativo — destaca Cristina.
 
Apesar das restrições, ela não recomenda que os pais proíbam os filhos de ver televisão, nem de fazer lanches rápidos.
 
— Os pais devem cuidar da alimentação sem proibir; é importante haver regras.
 
A obesidade infantil pode favorecer o aparecimento futuro de doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,6 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da obesidade ou do sobrepeso. A entidade calcula que, em todo o mundo, mais de um bilhão de adultos estão acima do peso. Destes, 300 milhões (o equivalente à população dos Estados Unidos) são obesos.
 
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/obesidade-infantil-esta-relacionada-a-tempo-que-criancas-permanacem-na-frente-da-tv-aponta-pesquisa-4200898.html

Má postura no ambiente de trabalho pode causar problemas nas costas e membros superiores

Veja dicas de como evitar o desconforto

Má postura no ambiente de trabalho pode causar problemas nas costas e membros superiores Stock Photos/Stock Photos
Foto: Stock Photos / Stock Photos
 
Metas, horários e obrigações no trabalho fazem com as pessoas acabem priorizando os prazos e deixem a saúde de lado. Um pesquisa desenvolvida na Universidade de de Queensland, na Austrália, apontou que cada hora que um adulto com mais de 25 anos permanece sentado, sua expectativa de vida é reduzida em 21 minutos. Além deste agravante, a má postura pode ocasionar um série problemas à coluna e membros superiores.
 
As ocorrências vão desde uma simples lombalgia, caracterizada por dor na região lombar da coluna, ou cervicalgia, indetificada como dor na região da coluna cervical. Nos casos mais graves, pode-se encontrar escoliose e hérnia de disco. A primeira é o encurvamento anormal da coluna vertebral, enquanto a conhecida hérnia de disco é a lesão dos discos que compõem a coluna vertebral.

>>Infográfico: veja os sete erros da saúde no escritório
O fisioterapeuta Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRC), explica que o profissional que trabalha muito tempo no computador está sujeito a ficar com a tensão muscular aumentada na região do trapézio e também desenvolver dores cervicais e até de cabeça.
 
Outra consequência da má postura é o surgimento de DORT (doença osteomuscular relacionada ao trabalho) ou LER (lesões por esforços repetitivos), cujos sintomas podem chegar a dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbios do sono. Em casos muito graves, a única solução é o procedimento cirúrgico.
 
Segundo Martins, a responsabilidade não é só do funcionário. Ele lembra a importância da Norma Regulamentadora 17 (NR17), criada pelo Governo Federal, que visa proporcionar as condições mínimas de conforto físico e mental.
 
— A empresa deve providenciar um laudo ergonômico para identificar possíveis postos de trabalho que não estão em conformidade com a NR17 — alerta Martins.
 
Confira dias do especialista para evitar problemas ocasionados pela má postura:
— Em um escritório é preciso estar atendo à postura durante todo o dia
— É importante escolher a cadeira certa para cada função e biotipo, e também utilizar apoio de pés quando necessário
— O monitor deve estar na altura dos olhos, o teclado e o mouse bem próximos ao colaborador que deve estar sentado perto da mesa de trabalho
— É importante levantar, circular por cinco minutos a cada uma hora trabalhada e sempre praticar alongamentos, ginástica laboral e atividade física
 
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/ma-postura-no-ambiente-de-trabalho-pode-causar-problemas-nas-costas-e-membros-superiores-4201021.html

Tomar água pode melhorar o funcionamento de seu cérebro

Pesquisadores especulam que a sede pode tornar mais lenta a realização de tarefas com as mãos
 
Tomar água pode melhorar o funcionamento de seu cérebro Divulgação/stock.xchng
Pesquisas anteriores mostraram que o consumo de água pode melhorar a memórias nas crianças Foto: Divulgação / stock.xchng
 
Um novo, mas pequeno, estudo sugere que matar a sede pode dar uma força extra ao cérebro.
 
Os resultados mostraram que os indivíduos que consumiram cerca de três xícaras de água (775 ml) antes de fazer uma bateria de testes cognitivos tiveram melhor desempenho no teste que media o tempo de reação do cérebro aos estímulos, do que indivíduos que não bebem água. Essa diferença foi especialmente notada quando os assuntos estavam relacinados à sede. Os pesquisadores especulam que a sede pode tornar mais lenta a reação e a atenção na realização de tarefas com as mãos.
 
Ainda assim, em um teste, focado no aprendizado de regras, os indivíduos sedentos acabaram se saindo melhor melhor, mas para os pesquisadores não está claro o porquê.
 
— Pode ser que os processos fisiológicos (de beber ou não beber água) afetem o desempenho em tarefas diferentes de formas diferentes — disse o pesquisador Edmonds Caroline, da Universidade da Escola de Psicologia East London, na Inglaterra, ao LiveScience.
 
Ele acrescentou que a sede pode levar a um melhor desempenho em algumas tarefas, pois o hormônio vasopressina, que ativa a resposta sede, tem sido associado à atenção e excitação.
 
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o consumo de água pode melhorar a memórias nas crianças.
 
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/tomar-agua-pode-melhorar-o-funcionamento-de-seu-cerebro-4203280.html
 
 
Fonte: https://www.facebook.com/comidasaudavelnoespacoagape

Sorvete

O sorvete se torna uma opção mais saudável quando ingerido acompanhado de frutas.
 

Fonte: https://www.facebook.com/comidasaudavelnoespacoagape

Refrigerante

 
 

Posição errada ao dormir pode causar dor nas costas, saiba qual a posição ideal - Posição ideal

O especialista diz que a posição ideal para dormir é de lado, com os quadris e joelhos dobrados até 90 graus e com um acolchoamento entre os dois joelhos para evitar pressões ósseas. A cabeça deve ter um apoio do travesseiro que mantenha o pescoço neutro, ou seja, da altura do ombro.
"Aqueles que se mantêm condicionados, com exercícios aeróbicos, de resistência muscular localizada e alongamentos, têm melhor capacidade de adaptar-se a todas as situações, como as posturas no carro, ônibus, em casa, no trabalho e no lazer, além de ter melhor qualidade de sono", finaliza ele.
 
Dr. Ricardo Munir Nahas é especialista em Medicina do Esporte e Diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte - SBMEE.
 
 

17 de junho de 2013

Primeiros Socorros: As fases do socorro

AVALIAÇÃO DO AMBIENTE

A primeira atitude a ser tomada no local do acidente é avaliar os riscos que possam colocar em perigo a pessoa prestadora dos primeiros socorros. Se houver algum perigo em potencial, deve-se aguardar a chegada do socorro especializado. Nesta fase, verifica-se também a provável causa do acidente, o número de vítimas e a gravidade das mesmas e todas as outras informações que possam ser úteis para a notificação do acidente. Proceda da seguinte forma:
  1. Mantenha a vítima deitada, em posição confortável, até certificar-se de que a lesão não tem gravidade;
  2. Investigue particularmente a existência de hemorragia, envenenamento, parada respiratória, ferimentos, queimaduras e fraturas;
  3. Dê prioridade ao atendimento dos casos de hemorragia abundante, inconsciência, parada cardiorrespiratória, estado de choque e envenenamento, pois EXIGEM SOCORRO IMEDIATO.
  4. Verifique se há lesão na cabeça, quando o acidentado estiver inconsciente ou semiconsciente. Havendo hemorragia por um ou ambos os ouvidos, ou pelo nariz, PENSE em fratura de crânio;
  5. Não dê líquidos a pessoas inconscientes;
  6. Recolha, em caso de amputação, a parte seccionada, envolva-a em um pano limpo para entrega IMEDIATA ao médico;
  7. Certifique-se de que qualquer providência a ser tomada não venha a agravar o estado da vítima;
  8. Chame o médico ou transporte a vítima, SE NECESSÁRIO. Forneça as seguintes informações:
    Local, horário e condições em que a vítima foi encontrada;

    Quais os Primeiros Socorros a ela prestados.
  9. Inspire confiança - EVITE O PÂNICO
  10. Comunique a ocorrência a autoridade policial local.
SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO

Solicite se possível a outra pessoa que peça auxílio chamando o socorro especializado comunicando a provável causa do acidente, o número de vítimas, a gravidade das mesmas e todas as outras informações que ele precisar. Estas informações você terá obtido anteriormente, durante a fase de avaliação do ambiente.
 
SINALIZAÇÃO
 
Efetuar, sempre que necessário, a sinalização do local para evitar a ocorrência de novos acidentes. Pode ser feita com cones, fita zebrada, ou qualquer objeto que chame a atenção de outras pessoas para o cuidado com o local, na falta destes recursos, pode-se pedir para que uma pessoa fique sinalizando a uma certa distância.

ATENDIMENTO
 
Ao iniciar o atendimento, deve-se ter em mente o que fazer e o que não fazer. Manter o autocontrole é imprescindível nesta fase. Não minta para a vítima. Procure expressar segurança e confiança no que faz. No atendimento, a pessoa que estiver prestando os primeiros socorros deve realizar os dois exames básicos: exame primário e exame secundário.

EXAME PRIMÁRIO

O exame primário consiste em verificar:
  • se a vítima está consciente;
  • se a vítima está respirando;
  • se as vias aéreas estão desobstruídas;
  • se a vítima apresenta pulso.
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento.

EXAME SECUNDÁRIO

Consiste na verificação de:
Avaliar o nível de consciência.
Escala de Coma de Glasgow.
Avaliar os 4 sinais vitais:
  • pulso.
  • respiração.
  • pressão arterial (PA), quando possível.
  • temperatura.

  • Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos:
    • tamanho das pupilas;
    • enchimento capilar (perfusão sangüíneas das extremidades);
    • cor da pele.
    Realizar o exame físico na vítima:
  • pescoço;
  • cabeça;
  • tórax;
  • abdômen;
  • pelve;
  • membros Inferiores;
  • membros Superiores;
  • dorso.

  • O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração
     
    Pulso:
    • Freqüência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida.
    • Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou irregular.
    • Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é forte) ou fino (quando o pulso é fraco).
    Respiração:
    • Freqüência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida.
    • Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular ou irregular.
    • Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial.
    Autores:
    Prof. Elzio Teobaldo da Silveira CREF 000230-G/DF
    Prof. Alexandre Fachetti Vaillant Moulin CREF 000008-G/DF -
    alfachetti@uol.com.br
    Conselheiros do Conselho Regional de Educação Física da 7º Região.
    Palestrantes sobre Socorros e Urgências em Atividade Física.
    Data da Publicação: 09/09/2003
     

    7 de junho de 2013

    Benefícios da Atividade Física - Na hipertensão Arterial

    Os benefícios da atividade física no controle da pressão arterial acontecem por diversos fatores diretos e indiretos da atividade física no organismo:
    Alterações cardiovasculares:
    Diminuição da freqüência cardíaca de repouso, debito cardíaco no repouso, resistência periférica e volume plasmático;
    Aumento da densidade capilar.

    Alterações endócrinas e metabólicas:
    Diminuição da gordura corporal;
    Diminuição dos níveis de insulina;
    Diminuição na atividade do sistema nervoso simpático;
    Aumento da sensibilidade a insulina;
    Melhora da tolerância a glicose.

    Composição corporal:
    Efeito diurético (nos exercícios em meio líquido);
    Aumento da massa muscular;
    Aumento da força muscular.

    Comportamento:
    Diminuição do stress;
    Diminuição da ansiedade.

    Fonte: Extraído do artigo - Vida ativa para o novo milênio
    Victor K. R. Matsudo - Revista Oxidologia set/out: 18-24, 1999
    Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul

    Data da Publicação: 05/06/2002

    Fonte: http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=644

    Benefícios da Atividade Física - Na Terceira Idade

    Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento.Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade:
     
    Melhora da velocidade de andar
    Melhora do equilíbrio
    Aumento do nível de atividade física espontânea
    Melhora da auto-eficácia
    Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea
    Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca
    Melhora da ingestão alimentar
    Diminuição da depressão
     
    Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:
     
    Fortalece os músculos das pernas e costas;
    Melhora os reflexos;
    Melhora a sinergia motora das reações posturais;
    Melhora a velocidade de andar;
    Incrementa a flexibilidade;
    Mantém o peso corporal;
    Melhora a mobilidade;
    Diminui o risco de doença cardiovascular.
     
    Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.
    Fonte: Extraído do artigo - Vida ativa para o novo milênio
    Victor K. R. Matsudo - Revista Oxidologia set/out: 18-24, 1999
    Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul
    Data da Publicação: 05/06/2002
     

    5 de junho de 2013

    Musculação - Ponto de Vista (Emagrecimento e Musculação)

    Autor: Paulo Gentil
    Graduado em Educação Física pela Universidade de Brasília.
    Pós-graduado em Musculação e Treinamento de Força pela Gama Filho e em Fisiologia do Exercício pela Veiga de Almeida.
    Presidente do Gease
    Autor do livro Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia

    Coordenador de musculação da Academia Resistência Física
    Treinador de força da triatleta Mariana Ohata
    Treinador da equipe profissional do Gama de basquete 
    O dogma de aeróbios e perda de gordura não passa de um equívoco. A utilidade destas atividades é extremamente limitada e dever ser complementada, ou mesmo substituída, por exercícios mais específicos e eficientes. Considero a musculação uma das melhores opções em todos os aspectos, desde prevenção de patologias, ganho de massa muscular, tratamento de enfermidades, correção de desvios posturais e, claro, redução da gordura corporal. Isto mesmo a musculação pode ser extremamente eficiente para produzir alterações positivas no seu percentual de gordura.

    Pode até parecer que eu estou falando alguma novidade, mas existem estudos a favor da musculação com mais de 30 anos de idade. No livro "Fundamentos do Treinamento de Força Muscular", KRAEMER & FLECK (1999), citam estudos de 1970. Nos meus arquivos encontrei alguns trabalhos com mais de duas décadas como os publicados em 1978 por GETTMAN et al, WILMORE & GRIMDITCH et al e WILMORE & GIRANDOLA et al. e o de GETTMAN et al , publicado em 1979, todos verificando bons resultados com a musculação.

    Algumas vantagens da musculação são:

    Manutenção ou elevação do metabolismo

    Quando se realizam intervenções com o objetivo de reduzir o peso, um dos maiores problemas que se encontra é diminuição do metabolismo de repouso, ou seja, passa-se a utilizar menos energia, facilitando a recuperação da gordura perdida.

    Atividades intensas produzem maiores gastos calóricos e elevações na taxa metabólica de repouso por tempo e magnitude proporcionais a intensidade da atividade. O mesmo serve ao treinamento com pesos conforme verificado por MELBY et al, (1993), GILLETTE et al (1994), HALTOM et al (1999), OSTERBERG & MELBY (2000). Neste último estudo, os autores verificaram utilização de gordura até 62% acima do "normal", mesmo 14 horas após a musculação!

    Apesar do que muita gente crê, o fato de se ter um bom condicionamento aeróbio em nada ajuda o seu metabolismo, isto mesmo o condicionamento aeróbio em si nada tem a ver com o gasto de energia no metabolismo de repouso. (BINGHAM et al, 1989; BROEDER et al, 1992, WILMORE et al, 1998). Você pode correr na esteira a vida inteira e até mesmo se tornar um maratonista que continuará com o mesmo metabolismo de sempre, a menos que ganhe massa muscular! Ressaltando, a maioria das evidências sugere que o metabolismo basal é relacionado à quantidade de músculos que você tem (BINGHAM et al, 1989; BROEDER et al, 1992; BURKE et al, 1993). Aqui reside uma inigualável vantagem do treino com sobrecargas, a capacidade de reduzir a gordura corporal e simultaneamente manter ou até mesmo aumentar sua massa muscular, o que evita o ganho futuro de peso, melhora a estética e parâmetros funcionais, principalmente na força, coisas que os exercícios aeróbios não fazem (HUNTER et al 1998).

    Alterações na composição corporal

    Além do ganho de massa muscular, o uso de sobrecarga pode atuar diretamente na redução do tecido adiposo. Seguem abaixo algumas pesquisas que verificaram a eficiência do treino com pesos.
    Em 1992, BROEDER e outros autores realizaram um trabalho de 12 semanas na Universidade do Texas onde usaram treinamento aeróbio de baixa intensidade ou musculação. O grupo que treinou endurance obteve perda de gordura, sem alterações na massa magra, já o treino com pesos induziu tanto um aumento na massa magra quanto redução na gordura corporal. Em 1997, o mesmo grupo acima (agora com a presença de Volpe) publicou um estudo com os mesmo resultados.

    Outro estudo interessante foi feito por BRYNER et al (1999), onde compararam-se os efeitos do treinamento com pesos ou aeróbio juntamente com uma dieta de 800 kcal. O grupo das atividades aeróbias se exercitou 4 vezes por semana durante uma hora. O grupo da musculação só exercitava-se três vezes por semana em 10 exercícios chegando a quatro séries de 8-15 repetições. Os resultados: ambos os grupos obtiveram ganhos similiares em VO2 máx e, apesar de ambos os grupos perderem peso, os exercícios aeróbios causaram perda de massa magra (cerca de 4 quilos!) o que causou redução no metabolismo de repouso. Ao contrário da inconveniência dos resultados obtidos com treinamento de endurance, a musculação preservou a massa magra e o metabolismo de repouso.
    GELIEBTER e outros autores também conduziram um experimento onde se comparou o efeito do treinamento aeróbio com o da musculação nas alterações da composição corporal de indivíduos moderadamente obesos. Ao final de 8 semanas ambos os grupos obtiveram uma perda de peso de 9 quilos em média, porém somente o grupo que treinou com pesos conseguiu atenuar a perda de massa magra. (GELIEBTER et al, 1997).

    Para fechar com chave de ouro esta humilde revisão há um trabalho do grande mestre WILLIAM KRAEMER. Em 1999, KRAEMER, e outras feras como Volek e o finlandês Keijo Hakkinen, fizeram um estudo de 12 semanas onde a amostra foi dividida em três grupos: dieta, dieta mais exercício aeróbios e dieta com exercícios aeróbios mais treino de força. Ao final da pesquisa todos os grupos conseguiram reduzir o peso, sendo a menor perda para o grupo de exercícios aeróbios. Em relação a este peso o grupo que praticou a musculação perdeu 97% do peso em gordura, contra 78% para exercícios aeróbios e dieta e 69% para a dieta somente, o qual perdeu uma quantidade significativa de massa magra (KRAEMER et al, 1999).

    Estes são apenas alguns exemplos, existem dezenas de artigos comprovando os efeitos positivos da musculação na redução do percentual de gordura. Recomendo a todos que se interessem por treinamento com pesos, a leitura do livro "Fundamentos do Treinamento de Força Muscular", da Editora Artmed, publicado em 1999 (2ª edição), esta magnífica obra foi escrita por uma das maiores autoridades da área, William Kraemer, co-autorado por Steven Fleck, creio que Kraermer seja o maior pesquisador de treinamento de força do mundo e seu livro é extremamente acessível e agradável. Para se ter idéia, só sobre o tópico que tratei aqui, os autores citam 29 trabalhos onde verificou-se redução do percentual de gordura com o treinamento de força Boa leitura!

    Conclusão

    Creio que não há muito que acrescentar aqui. Comprovadamente a musculação é um excelente meio de reduzir o percentual de gordura, mas os benefícios não se resumem a mera diminuição no tecido adiposo. O treinamento com pesos estimulará a síntese de proteínas musculares melhorando sua estética e as funções do aparelho locomotor. Além disso, os benefícios obtidos com o uso de exercícios sobrecarregados serão mais duradouros devido a manutenção e até mesmo elevação do metabolismo de repouso, que parece ser relacionado com a massa muscular.

    Enfim, tendo em vista os inúmeros benefícios proporcionados pelos exercícios com pesos eu recomendaria a você que perdesse o medo da sala de musculação e descobrisse as maravilhas que lá te esperam, não se preocupe com o tempo ou monotonia, pois um bom professor saberá organizar um treino que seja totalmente adequado a sua disponibilidade e personalidade, a questão chave está em se exercitar sob uma supervisão competente.

    Nesse artigo me referi principalmente à musculação, mas os mesmos benefícios podem ser obtidos com modalidades em grupo como a ginástica localizada (a verdadeira, montada por professores de verdade), e hidroginástica (que pode ser bastante intensa, se elaborada com esta finalidade). Na verdade diversos estudos que citei usaram treinamentos em circuito, que se aproximam muito da metodologia usada nas aulas em grupo (observação: não confunda isto com realizar 100 repetições de cada movimento ou passar de 4 a 5 minutos exercitando um grupamento muscular sem descanso, os questionáveis resultados estéticos destas metodologias em nada tem a ver com o que estou propondo).

    Referência Bibliográfica BINGHAM SA, GOLDBERG GR, COWARD WA, PRENTICE AM, CUMMINGS JH. The effect of exercise and improved physical fitness on basal metabolic rate. Br J Nutr 1989 Mar;61(2):155-73

    BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, VOLPE J, WILMORE JH. Assessing body composition before and after resistance or endurance training. Med Sci Sports Exerc 1997 May;29(5):705-12

    BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, WILMORE JH The effects of either high-intensity resistance or endurance training on resting metabolic rate. Am J Clin Nutr 1992 Apr;55(4):802-10

    BROEDER CE, BURRHUS KA, SVANEVIK LS, WILMORE JH. The effects of aerobic fitness on resting metabolic rate. Am J Clin Nutr 1992 Apr;55(4):795-801

    BRYNER RW, ULLRICH IH, SAUERS J, DONLEY D, HORNSBY G, KOLAR M, YEATER R Effects of resistance vs. aerobic training combined with an 800 calorie liquid diet on lean body mass and resting metabolic rate. J Am Coll Nutr 1999 Apr;18(2):115-21.

    BURKE CM, BULLOUGH RC, MELBY CL Resting metabolic rate and postprandial thermogenesis by level of aerobic fitness in young women. Eur J Clin Nutr 1993 Aug;47(8):575-85 Erratum in: Eur J Clin Nutr 1993 Dec;47(12):895

    CAMPBELL WW, CRIM MC, YOUNG VR, EVANS WJ. Increased energy requirements and changes in body composition with resistance training in older adults. Am J Clin Nutr 1994 Aug;60(2):167-75

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    GILLETTE CA, BULLOUGH RC, MELBY CL Postexercise energy expenditure in response to acute aerobic or resistive exercise. Int J Sport Nutr 1994 Dec;4(4):347-60

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    WILMORE JH, PARR RB, WARD P, VODAK PA, BARSTOW TJ, PIPES TV, GRIMDITCH G, LESLIE P. Energy cost of circuit weight training. Med Sci Sports 1978 Summer;10(2):75-8

    WILMORE JH, STANFORTH PR, HUDSPETH LA, GAGNON J, DAW EW, LEON AS, RAO DC, SKINNER JS, BOUCHARD C Alterations in resting metabolic rate as a consequence of 20 wk of endurance training: the HERITAGE Family Study. Am J Clin Nutr 1998 Jul;68(1):66-71

    Data da Publicação: 16/02/2005
     
    Fonte: http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=847

    A Dieta do Palhaço

    Filme mostra a obesidade nos Estados Unidos de uma maneira irreverente, em que um homem durante um mês passa a se alimentar somente de McDonalds.
     

    Musculação - Fibras musculares e sistemas energéticos

    Fibras brancas, contração rápida ð Tipo II b Alto nível de atividade da Miosina ATP ase;
    Grande potencial anaeróbio.

    Fibras Glicolíticas-Oxidativas ( Intermediárias ) - Tipo II a
    Menor potencial anaeróbio em relação ao Tipo II b.

    Fibras Oxidativas, vermelhas, contração lenta - Tipo I
    Grande potencial aeróbio

    Fator Neural ( Sistema nervoso )
    Recrutamento do número de unidades motoras;
    Seletividade das unidades motoras recrutadas;
    Sincronização da utilização das unidades motoras;
    Somação dos estímulos.

    Unidade motora - é constituída por uma fibra nervosa e todas as fibras musculares por ela inervadas.
    O fator neural exerce controle na intensidade da contração muscular, através da variação do número de unidades motoras recrutadas e/ou através da variação na freqüência de descargas excitatórias.
    Classificação dos Motoneurônios:
    Tipo
    Caracterísitcas
    Fásico Maior calibre, permitem alta velocidade de condução. Disparam rajadas rápidas e curtas, e exige grande diferencial de potencial excitatório.
    Tônico Menor calibre, menor velocidade de condução.
    Disparam rajadas lentas e contínuas.

    Da mesma forma que o fator muscular, o fator neural além de determinar o treinamento, também sofrerá alterações decorrentes do mesmo.
    As primeiras reações de adaptação ao treinamento de musculação são decorrentes de uma maior eficiência do fator neural, observando-se uma melhor coordenação motora, conseqüência do aprimoramento dos processos de recrutamento, seletividade, e sincronização, já citados

    Tipos de unidades motoras:
    Unidade motora MotoneurôniosFibra Muscular Características
      II b Contração muito rápida, alta capacidade de gerar força, pouca resistência a fadiga, predominância do sistema anaeróbio.
     Fásico II a Contração rápida, relativa capacidade de gerar força e relativa resistência a fadiga.
    C   Contração lenta, baixa capacidade de gerar força, alta resistência a fadiga, predominância do sistema aeróbio.
     
    Fonte:Prof. Ms. Jeferson Macedo Vianna Fone: (32) 3236-1081 / 9987-5089
    E-mail: jeferson_vianna@uol.com.br
    jvianna@faefid.ufjf.br

    Fonte: http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=672