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19 de dezembro de 2012

Estou menor, por quê?

Com o passar dos anos as pessoas tendem a ficarem mais baixas por conta de alguns fatores, como sedentarismo, má postura e osteoporose
Vocês já devem ter ouvido falar que à medida que envelhecemos ficamos mais "baixinhos". Mas o que talvez poucos saibam é que ficar menor depende de vários fatores, desde individuais como raça, sexo, alimentação e sedentarismo, até localização geográfica por também estar relacionada com a ação da gravidade.
 
O envelhecimento provoca um achatamento dos discos intervertebrais, localizados entre os ossos da coluna. Este, segundo o médico Ricardo Munir Nahas, é uma das principais causas da diminuição da altura. O especialista em medicina do esporte lista ainda outros fatores que podem fazer com que você fique menor.
 
As mulheres com osteoporose, por exemplo, podem ter fraturas de vértebras que fazem com que se curvem e diminuam de altura. Já a falta de atividade física regular provoca perda de flexibilidade e de resistência muscular localizada, o que resulta em alterações posturais com diminuição da altura tanto em homens como em mulheres.
 
Cresça até 4 centímetros
 
Uma boa posição postural pode fazer alguém "crescer" entre dois e quatro centímetros. E os alongamentos são fundamentais para evitar problemas e dores musculares.
 
Proteínas ajudam a crescer
 
O cálcio é a substância que garante o crescimento saudável e a resistência dos ossos. Também ajuda a prevenir a osteoporose. Já a proteína é importante para o crescimento dos músculos. São fontes de cálcio o leite, queijo, manteiga, sardinha e espinafre. Proteínas podem ser encontradas em carnes, peixes, ovos, feijão e açaí.
 
Medidas recomendadas
 
Altura média para homens
Bebê: 50 centímetros
Criança (5 anos): 1,10 metro
Adolescente (12 anos): 1,50 metro
Adulto (30 anos): 1,73 metro
Idoso (70 anos): 1,70 metro
 
Altura média para mulheres
Bebê: 50 centímetros
Criança (5 anos): 1,10 metro
Adolescente (12 anos): 1,53 metro
Adulta (30 anos): 1,61 metro
Idosa (70 anos): 1,59 metro
 
Você sabia?
 
Seu cérebro vai diminuir! Calma, mas não é agora, só depois dos 60 anos. Em geral, o cérebro de um idoso normal é ligeiramente menor que o do adulto jovem. Porém, há doenças degenerativas (Alzheimer é a mais comum) que provocam morte neural e atrofia maior que o normal. Esse encolhimento pode afetar funções relacionadas à mente como memória, linguagem, atenção, entre outras atividades. Pode causar também alterações de comportamento como apatia, depressão e alucinações.
 
Coluna vertebral
 
Praticamente todas as pessoas diminuem, em média, um centímetro por década a partir dos 40 anos. Aos 80, os homens estão aproximadamente 4 centímetros mais baixos do que quando tinham 20 anos; as mulheres, 8 centímetros. Mas atenção! Nem todo mundo encolhe esses tanto. Uma boa genética e um estilo de vida saudável são fundamentais para manter a estatura.

Fonte: SportLIFE
 
Consultoria:
Márcio Luiz Figueredo Balthazar, neurologista
Ricardo Munir Nahas, diretor da SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte)
Modelo: Amanda Silva
 
Fontes: Ana Escobar, pediatra; Hamilton Menezes endocrinologista pediatra
 

7 de dezembro de 2012

Atividades físicas para portadores de HIV/Aids

Sistema CONFEF/CREFs ajuda Ministério da Saúde a elaborar manual com orientações sobre atividades físicas para pessoas que vivem com HIV/Aids
 
É uma unanimidade que a atividade física, quando devidamente orientada, faz bem para a saúde de qualquer pessoa. E quando se fala nos cerca de 700 mil brasileiros que convivem com HIV/Aids, a unanimidade se torna ainda mais verdadeira. É para garantir melhoria de qualidade de vida a esse grupo especial que o Ministério da Saúde elaborou, com a colaboração do Sistema CONFEF/CREFs, o manual Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e aids, lançado em junho.
 
Hoje em dia, com os medicamentos que garantiram um grande aumento de expectativa de vida dos portadores do vírus, a recomendação da prática de atividades físicas foi reforçada. “Começaram a ser identificadas outras doenças relacionadas aos efeitos dos medicamentos e da própria infecção pelo HIV no organismo, em longo prazo: aumento de colesterol, triglicérides, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose são algumas patologias associadas. Nesses casos, a prática de atividades físicas está bem estabelecida há muito tempo, em relação ao papel preventivo e coadjuvante do tratamento, com todos os aspectos positivos na saúde física e mental”, conta Kátia Abreu, (foto na página 31) assessora técnica do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
 
A elaboração da cartilha começou em 2012, quando o Ministério montou um grupo de trabalho composto por profissionais de Educação Física, infectologistas, cardiologistas, ortopedistas, fisioterapeutas e técnicos do Departamento de DST, com a proposta de estabelecer recomendações para os profissionais de Educação Física orientarem a prática de atividades físicas para portadores de HIV/Aids. “Este grupo trabalhou durante um ano para estabelecer as recomendações específicas para a prática de atividades físicas indicadas para os portadores de HIV, a partir de trabalhos científicos publicados no Brasil e no exterior, além da experiência dos profissionais envolvidos no trabalho”, explica Kátia.
 
O Sistema CONFEF/CREFs foi convidado a participar desse grupo de trabalho e indicou a conselheira regional Cristina Calegaro (CREF 000030-G/DF – foto da página 30) como representante. “Trabalho há 16 anos com reabilitação cardiopulmonar e metabólica e atividade físicas para grupos especiais, por isso fui escolhida para representar o CONFEF, com intuito de mostrar a importância do Profissional de Educação Física na atuação da área da saúde”, relembra. “A relevância desse trabalho consiste na possibilidade de oferecer subsídios técnicos aos profissionais de Educação Física, e da saúde em geral, para o desenvolvimento de intervenções que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida e aptidão física das pessoas vivendo com HIV/Aids, visando à promoção da saúde e à prevenção de agravos”, reforça.
 
Projeto piloto
 
A intenção do Ministério da Saúde é que essas recomendações sejam conhecidas por todos os profissionais de Educação Física que ficarão nas futuras Academias da Saúde, que o Ministério está implantando em várias cidades brasileiras. Ações de capacitação utilizando o manual já estão acontecendo, em projetos piloto em Recife e Belo Horizonte. “Foram realizados módulos de sensibilização e capacitação específica das equipes de profissionais da Educação Física vinculados à rede pública de saúde. Os pilotos serão avaliados em setembro e, a partir desse resultado, será elaborada uma proposta de ampliação e continuidade desse programa de capacitações técnicas para várias capitais do país”, finaliza Kátia.
 
PARA SABER MAIS...
 
O manual Recomendações para a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV e aids está disponível para download gratuito em bit.ly/Manual-Aids.
 

Genética e atividade física

Estudos mostram a relação entre genética e desempenho esportivo, apontando o futuro da prescrição e orientação de atividades físicas.
 
Tema antes restrito aos filmes de ficção científica, o genoma humano vai se tornando mais um assunto atual do que uma promessa futura. Não levará muito tempo para que, com uma pequena amostra de pele, unha ou cabelo, possamos analisar informações genéticas de uma pessoa que definam o exercício ideal para contrabalançar suas potencialidades e deficiências. E é exatamente isso o que as pesquisas atuais no campo do Esporte e da Genética estão buscando.
 
O profissional Rodrigo Gonçalves Dias (CREF 059988-G/SP) é um desses pesquisadores que analisam a relação entre desempenho esportivo e o nosso DNA. Coordenador da linha de pesquisa “GENEs of HIGH performance”, parceria entre o InCor de São Paulo e a Polícia Militar do estado, Rodrigo estuda como o estímulo do treinamento físico modula o funcionamento dos genes. “Estamos identificando a “assinatura molecular” do treinamento físico, ou seja, dentre os cerca de 25.000 genes que compõem o genoma humano, quais sofrem expressivas alterações de expressão gênica com o treinamento”, descreve. Em outra etapa, os pesquisadores tentam entender por que indivíduos semelhantes apresentam diferentes graus de adaptações ao treinamento físico. “Trabalhamos na identificação de mutações genéticas que poderiam explicar o porquê de nossos sistemas fisiológicos não funcionarem de forma exatamente igual”, acrescenta.
 
E como essas pesquisas podem se traduzir em benefícios para a população? Ao obter as informações genéticas de uma pessoa, os profissionais de Educação Física poderão identificar, de antemão, em qual treinamento ela terá uma resposta melhor, aumentando consideravelmente a precisão na prescrição de exercícios físicos. “Esse conhecimento é fundamental para aqueles casos em que o exercício físico é utilizado como recurso não farmacológico, na prevenção e reabilitação de doenças”, exemplifica Rodrigo. Isso significa que, no futuro, poderemos analisar os dados genéticos de um aluno para montar uma planilha de treinos altamente personalizada, definir um plano de aula na Educação Física Escolar, ou, ainda, identificar e potencializar um talento esportivo. “Tudo no sentido de otimizar as respostas adaptativas, seja com o propósito de reabilitá-lo de determinada doença ou para fi ns competitivos. Este é o nosso maior desejo e estamos trabalhando para isso!”, enfatiza.
 
Doping genético
 
Todo avanço científico pode ser usado tanto para o bem como para o mal. Na área de genética e esporte não é diferente e é grande a discussão sobre o doping genético – o uso, eticamente distorcido, de uma técnica chamada “terapia gênica”, em que genes artificiais são introduzidos em pessoas doentes para fins estritamente terapêuticos. No caso do doping genético, esses genes sintéticos são injetados (ou transfundidos) no atleta com o objetivo de melhorar sua performance. Um exemplo seria o EPOr, um gene que define, em parte, a quantidade de hemácias no organismo. Um atleta que receba o EPOr artificial, com características de pessoas que tenham uma mutação nesse gene, apresentaria concentrações extremamente elevadas de hemácias no sangue e, assim, teria um desempenho superior. “Se já temos ou não atletas transgênicos desfilando pelas arenas de competição, opiniões serão apenas especulações. Ou seja, “achar” que um atleta fez o uso do doping genético, qualquer um acha. Até o presente momento, ninguém pode comprovar este detalhe”, pondera.
 
Essa é a grande questão atual do doping genético: ainda não há uma forma eficiente, simples e econômica de testá-lo. O problema foi levado a uma mesa de debates realizada no 1° Simpósio Brasileiro de Genômica e Esporte, organizado pela UNIFESP em junho deste ano. Os pesquisadores participantes trocaram ideias sobre os esforços e o alto custo para se desenvolver um método de detecção em fluido corporal – como, por exemplo, a urina – que pudesse ser reproduzido em larga escala, a um custo aceitável. “Entre os numerosos e importantes detalhes que dificultam a rápida implementação de testes pela Agência Mundial Anti-doping (WADA) estão os diversos genes alvos e as diferentes formas de introdução do gene sintético no organismo”, detalha Rodrigo. Apesar das dificuldades, o pesquisador acredita que nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, já será possível contar com testes para, pelo menos, alguns dos genes alvos do doping genético.
 
Rodrigo lembra que o uso da terapia gênica é muito experimental e, por isso, não tem como prever como o organismo humano pode reagir, o que torna o doping genético ainda mais perigoso. “Especulam se quais seriam, mas na realidade nem se imaginam, os reais danos de sua utilização em indivíduos saudáveis, muito menos em atletas de elite, em que muitas funções fisiológicas transcendem o da média da população”, alerta.
 
Cinco genes
 
Há cinco genes diretamente relacionados como desempenho do nosso corpo durante uma atividade física e que já passam por manipulação genética. São eles:
 
EPOr: hormônio produzido nos rins e no fígado, responsável pelo aumento das hemácias no sangue. Melhora a troca de oxigênio e eleva a resistência ao exercício físico.
 
IGF-1: proteína de fator de crescimento, regula o crescimento das células musculares e contribui para o ganho muscular.
 
VEGF: proteína de fator de crescimento endotelial vascular. Ela estimular a formação de vasos sanguíneos e ajuda a manter as células oxigenadas no tecido muscular após o exercício físico.
 
LEP: leptina, proteína produzida pelo tecido adiposo cuja uma das funções é a formação óssea.
 
MSTN: gene que modifica a miostatina (GDF- 8), proteína que, com a IGF-1, regula o crescimento muscular.
 

5 de dezembro de 2012

Como melhorar sua memória

Resumo
Descubra como os exercícios físicos podem ajudar a melhorar sua memória.
 
Para quem tem dificuldade em decorar nomes de ruas ou lembrar o que comeu no almoço, há sempre boas maneiras de ativar a memória, como jogar xadrez ou fazer exercícios de lógica. No entanto, pesquisadores do Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos descobriram que os esportes também são úteis para o cérebro e ajudam a armazenar informações com maior facilidade. Isso mesmo! Abandonar o sedentarismo não serve apenas para adquirir a sonhada barriga tanquinho, mas também é um modo de deixar saudável um dos órgãos mais importantes do corpo.

Os efeitos são bastante positivos. “Além de aumentar a capacidade da memória, os exercícios dão mais equilíbrio, velocidade de raciocínio e coordenação motora”, ressalta Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). As atividades físicas podem ser benéficas, ainda, ao aprendizado e à concentração. Isso acontece porque a prática esportiva promove uma melhor irrigação cerebral. “Há maior fornecimento de oxigênio e glicose, o que aumenta o número de conexões entre os neurônios”, explica o médico. Exercitar-se pode, inclusive, diminuir o risco de doenças de memória em idosos, como o mal de Alzheimer.

 
O indicado, de acordo com Souza, é praticar exercícios físicos todos os dias, em um período entre 30 e 60 minutos. Como nem sempre há tempo para isso, o especialista aconselha realizar atividades por, no mínimo, três vezes por semana, sempre com acompanhamento de um profissional.
 

Fonte:http://comunidade.bemsimples.com
 
 
Fonte:http://www.medicinadoesporte.org.br/midia_011212.htm